22 dezembro, 2011

[Resenha] Visão do Além

"Harper Connelly e seu meio-irmão, Tolliver, são especialistas em realizar o serviço (encontrar cadáveres de pessoas desaparecidas), receber o pagamento e partir rapidamente, pois as pessoas que os contratam têm o estranho hábito de não querer ouvir o que eles têm a dizer. E à primeira vista, a experiência com os moradores da pequena cidade de Sarne, nas Montanhas Ozarks, parece não ser diferente. Uma adolescente está desaparecida, e Harper sente imediatamente que ela está morta. Mas os segredos que envolvem este assassinato e a própria cidade são profundos demais até mesmo para que a habilidade especial de Harper consiga desenterrá-los. Ao perceber a hostilidade crescer ao redor deles, ela e Tolliver querem apenas resolver o assunto e ir embora, mas então outra mulher é assassinada… E o criminoso ainda não terminou seu trabalho…"

  
É o  primeiro livro que leio da Charlaine. E mesmo só assistindo a série True Blood, pude perceber como o livro tem certas características definidas da autora.

Como no seriado de Tv, palavrões e putaria é totalmente liberado, então é normal no meio da leitura você ler cenas de sexo (que aliás, se eu realmente tiver boa memória, acontecem três vezes). E isso é legal... Opa, se é legal!... Por que certos livros eles enrolam, enrolam e enrolam... Eu nem se quer preciso ler Crepúsculo pra saber que lá pelo terceiro ou quarto livro a Bella e o Edward chegam aos contratos finais. Tenho certeza disso.

Ok, para quem é fã de Twilight, não estou falando que é ruim.
Só estou dizendo que os livros da Charlaine são mais realísticos. Ela consegue misturar bem isso de fantasia com realidade. E sei lá, mas eu acho que isso é melhor do que ficar fantasiando com um cara "gostosão" ou com uma menina tímida que não enxerga seu potencial e nem sua beleza.

A Charlaine cria personagens mais autênticos, e com personalidade.
No livro não existem aquelas pessoas lindas parecidas com deuses, são pessoas normais.
... Mas quem gosta disso, procura pelos livros da Lisa Jane Smith, que é considera a melhor em criar personagem com beleza surreal.

E eu gostei da principal, ela é complexa.
Ela tem seus medos, problemas, e também uma pitada de sarcasmo, mesmo quando não quer.

Ah, sim. Como pude me esquecer... O livro te faz dar muitos pulos. 
Nas cenas de ação eu ficava me virando na cama toda hora, mudando de posição, ou parando um minuto de ler pra associar tudo e falar um "Puta que pariu!".

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